quarta-feira, 8 de julho de 2015

Cityclass 200i

08 de junho de 2015

Como escrevi em meu último post, eu usei uma Cityclass 200i para ir para o trabalho depois de deixar minha Maxsym para orçamento e vistoria da seguradora.

Ai meu Jesus Cristinho.... Que porcaria é essa????

Pensei comigo, como a SYM pode fazer uma boa scooter como a Citycom 300i  e depois a Maxsym 400i e depois lançar essa coisa chamada de Cityclass 200i?

Bom, fui atrás e descobri o seguinte, essa "coisa" não é SYM, aliás, nem passa perto de Taiwan o processo de fabricação, trata-se de um projeto super barato da italiana Garelli, aGarelli XÓ 200i.

Como sempre a DAFRA faz mais uma bobagem colocando no mesmo balaio motos boas como as da SYM e essa "coisa".

Começamos pelo motor, ele é i, mas um "i" muito minúsculo, pois apesar de ser injeção direta ele não tem nenhuma sonda lambida analisando combustível e performance para calibrar ar e gasolina de acordo com a situação. Uma regulagem única faz que se usada em altitudes diferentes ela se comporte de forma diferente, por exemplo.

Outra coisa que notei foi a arrancada se produzir somente à partir de 3500/4000 giros, um absurdo para quem pretende ter uma moto econômica.

Essa aí de cima é a Garelli XÓ 200i italiana.

Essa é a "nossa" Cityclass 200i


Vale lembrar que a scooter italiana foi lançada em 2011 na famosa feira de motos EICMA (Esposizione internazionale del ciclo e motociclo) de Milão por um preço estimado em R$ 5.500,00 e está sendo vendida aqui no Brasil a R$ 9.900,00.

Quero aqui colocar que a opinião é minha, e está baseada em uma scooter de apenas 1000 km rodados usadas para teste drive na concessionária que atende minha Maxsym, assim como é de minha opinião que a SYM deveria rever seu representante no Brasil ou fazer com que a DAFRA respeite sua marca, (coisa que falo a muito tempo) desvinculando-a totalmente de outros "produtos" da montadora brasileira.

A SYM produz uma scooter de excelente qualidade como as Citycom 300i e a Maxsym 400i e não pode ser misturada a outras marcas produzidas ou melhor, montadas pela DAFRA de qualidade duvidosa.








sexta-feira, 3 de julho de 2015

O primeiro acidente

28 de junho de 2015


Numa noite chuvosa, retornando do trabalho para minha casa, parado em um farol, um carro se chocou com a parte traseira direita de minha Maxsym. Um choque seco e forte, mas não cai.

A primeira coisa que eu ouvi do motorista foi, "não foi nada".
Olhei a moto e realmente a noite e com uma chuva daquelas, não aparecia nada. mas disse, que pelo impacto não poderia ter sido nada. 

Tirei fotos, e anotei o telefone, ele disse que tinha seguro e então fiquei mais tranquilo.

Feitos os trabalhos burocráticos pelo corretor da outra parte, foi marcado a vistoria da seguradora.

Levei a moto para a concessionária para fazer um orçamente, já era claro um risco na lateral e danos no cano de descarga (escapamento), mas não imaginem que seja algo de muito significativo, marcas de tinta e um claro desvio naquela saia final do escape. Coisa do tipo que ninguém nota na primeira olhada.

Feita a análise pelo pessoal da oficina, constatou-se que o cano estava torto e deveria ser trocado, a lateral também deveria ser trocada. Quase caí de costas com o valor, que foi aprovado pela seguradora, quase 7 mil reais.

Portanto, nada é só na Maxsym, tudo é muito caro, só o escape sai por volta de 4 mil reais. 

Agora é só esperar as peças.

Bom, como tenho um excelente relacionamento com a CC eles me emprestaram uma Cityclass 200i até que minha moto estivesse liberada, e isso é assunto para minha próxima postagem.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Chegando aos 10 mil km

21 de abril de 2015

Levei hoje minha Maxsym para sua revisão dos 10.000 km, no mês que vem ela vai completar seu primeiro ano. 

O Curioso é que tenho pensado muito no que tenho que dizer na concessionária. 

 Simplesmente não tem nada a fazer. 
Tenho até medo de que ela volte com alguma coisa fora do lugar pois a moto está perfeita. 

Rendendo muito, econômica para o regime que imponho a ela em meu dia a dia e seus barulhos considero absolutamente normais. 
Não houve baixa significativa do óleo desde sua última troca, eu confiro seus líquidos a cada duas semanas, creio que um milímetro da vareta no máximo, ótimo para 5000 km. 
Os pneus estão em condições de rodagem segura por mais uns 2000 km, eu creio. 
As pastilhas estão com meia vida ou um pouco menos mas não estou seguro disto. 
A correia do CVT parece nova, não está desfiada ou coisa assim, não patina fora do normal ou sequer vibra mais do que o normal.Não sei ainda quais os parâmetros que indicam seu desgaste.

Penso que bastaria a troca dos fluidos e um reaperto geral. 



quarta-feira, 1 de abril de 2015

8 mil km bem rodados

01 de abril de 2015

Passados pouco mais de 8 mil km e se preparando psicológica e financeiramente para a revisão dos 10 mil, fiz uma pequena tabela com os últimos controles de combustível.
  
Controle de Combustível



Data Valor Litros Vlr Litro Km Rodados Km/Litro
12/02/2015 R$ 32,76 9,900 R$ 3,31 233,0 23,5
24/02/2015 R$ 32,07 9,270 R$ 3,46 231,8 25,0
05/03/2015 R$ 38,46 11,660 R$ 3,30 283,6 24,3
13/03/2015 R$ 38,00 11,520 R$ 3,30 251,9 21,9
22/03/2015 R$ 36,88 10,420 R$ 3,54 261,0 25,0
26/03/2015 R$ 39,42 11,950 R$ 3,30 295,7 24,7

 A primeira visão vemos que podemos chegar tranquilamente, aos 300 km com um tanque sem se preocupar com um apagão de surpresa. Na pior das hipóteses, temos como autonomia 306,6 km, e na melhor, 350 km. Vale lembrar que quase a totalidade dos valores foi rodando na cidade de Porto Alegre, que não tem, nem de perto o transito da cidade de São Paulo.

Quanto ao demais, nada surgiu desde meu último informe, ou seja, a nossa Maxsym continua muito confiável aos 8000km.


quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Que Saco! Cuidado com os frentistas...

29 de janeiro de 2015

Abastecer requer cuidados especiais.

É certo que não se pode esperar nada que esteja na nossa cabeça na cabeça dos outros, mas tudo tem um limite.

Hoje, como de costume, fui ao mesmo posto de combustível para abastecer minha Maxsym. 
Já havia trocado duas vezes por problemas de bomba, que não trava e acaba vazando combustível.

Os frentistas ou donos dos portos de gasolina não tem a menor preocupação quanto a qualidade de serviço e por isso a mão de obra é muito ruim, ao memos aqui em Porto Alegre.

Parei em frente a bomba, abri o acesso e a tampa do tanque, mas antes já havia aberto o banco para pegar a carteira e a caneta para anotações de abastecimento.

Pronto, nesse segundo de descuido o idiota que me atendia, apertou o gatilho e, pasmem, sem haver colocado a mangueira no orificio (unleaded /sem chumbo)...

Foi aquele banho de gasolina por toda a moto e em mim e nele próprio.

Como dizia Einstein, "a inteligência é limitada mas a burrice, não" como não entendeu imediatamente o que acontecia, dobrou a tampa plastica que fecha o compartimento para trás até encostar na tampa do porta luvas com chave(não quebrou por milagre)  e mais uma vez, rapidamente, apertou o gatilho....

Eu já estava aos gritos, eram quinze para as sete da manhã e essa caca já estava armada com tenda palhaços e tudo....

Minha vontade era voltar para casa e para cama e esperar a quinta feira passar....

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Trepidação do ABS

14 de janeiro 2015

Porque tremida a manete quando aplico o freio rapidamente?

Com mais de 5000km rodados poucas vezes senti o ABS de minha Maxsym em funcionamento, mas, quando isso ocorre você sente na manete sim. Porque?

Bom, para entender o freio, temos que saber um pouco de física, o diabo da inércia e o que é mais eficiente para uma rápida redução de velocidade.

Os freios a tambor convêncionais sempre apresentaram um problema, estancavam a roda dos veículos tirando deles a eficiência e principalmente a dirigibilidade, em outras palavras uma roda freiada com o veículo em movimento representa um risco enorme ao condutor e a tudo que estiver próximo a esse bólido em movimento.

Os freios a disco em automóveis já existem a longa data, e são uma adaptação dos discos usados em aeronaves da Segunda Guerra, eles vieram para resolver em parte o problema da perda de eficiência dos freios pelo calor gerado, então, no sistema a disco  atrito resultante do contato dessas peças gera uma força cujo calor – que dissipa no ar – se converte em energia mecânica e imobiliza o carro.
Mas seguiu-se o problema do travamento e desgovernabilidade, até que os alemães da Bosch inventaram o ABS (Antiblockier-Bremssystem, frequentemente traduzido ao inglês como Anti-lock Breaking System) que é um sistema de frenagem que evita que a roda bloqueie (quando o pedal de freio é pisado fortemente).

Em um veículo equipado com o sistema ABS, os sensores de velocidade da roda medem a velocidade de rotação das rodas e passam essas informações à unidade de controle do ABS. Se a unidade de controle do ABS detectar que uma ou mais rodas tendem a travar, ele intervém em questão de milissegundos, modulando a pressão de frenagem em cada roda individual. Ao fazer isso, o ABS impede que as rodas travem e garante uma frenagem segura: o veículo continua sob controle e estável. Bom, essa "modulação" funciona como se você aliviasse o freio e rapidamente voltasse a aciona-lo. Isso na manete se transforma em trepidação.

Fácil, não?