Fim da novela curta

12 de dezembro de 2014


Como já havia comentado, dia 5 de dezembro quando fui retirar minha Maxsym de sua revisão, aonde fui informado de que minhas pastilhas de freio estavam em hora de troca, porém, mão havia peças em estoque para isso.

Providência 1:

1. Perguntei quando chegariam, me informaram que precisavam pelo menos de uma semana para receber da Dafra as pastilhas.
2. Pedi que fizessem o possível para adiantar o recebimento tratando diretamente com o Sr. Mauri, dono da Concessionária Dafra.

 No Final de semana, como sempre, lavei a scooter e aí fui verificar o quão gastos estavam os freios.

O susto:

Realmente levei um susto ao ver que com apenas 4700 km rodados minhas pastilhas dianteiras tinham apenas 2 mm de sapatas de freio, mas pior mesmo era a traseira que estava literalmente chegando ao ferro.

Providência 2:

1.  Na segunda feira, dia 8 de dezembro liguei novamente à Mauri Motos e falei com o Vinicius, o atendente deles, muito atencioso e preocupado com os clientes, externei minha preocupação, ainda maior, e pedi que novamente cobrasse o Mauri referente as pastilhas. 
2.  Via Fale conosco Dafra mandei um mail informando da situação e solicitando providências, recebi como resposta o seguinte;

Prezado Carlos,

Agradecemos o contato e informamos que quaisquer orçamentos, informações e/ou pedidos de peças devem ser efetuados através de nossos concessionários. Caso a concessionária não possua a peça em estoque (à pronta entrega), formalize o pedido no balcão e a concessionária irá fazer o intermédio da entrega das peças entre cliente e fábrica.

Em nossa home page www.daframotos.com.br/concessionarias/index está disponível a relação completa de concessionários DAFRA.

Atenciosamente,

Central de Relacionamento Dafra Motos.

Providência 3:

1. Como sou dono de uma paciência diminuta no que tange a direitos, e certo de que a resposta era inadequada à gravidade do problema, no dia 8 de dezembro, terça feira, liguei para o 0800 da Dafra, munido é claro de toda a munição necessária.
2. Expliquei o caso ao atendente que, ato contínuo, repetiu, ipsis litteris a mensagem acima, então, "fino como gaúcho com dedo destroncado" expliquei que era uma questão de segurança, que tinha adquirido um veiculo que completava 5000 km e que por falta de peças eu deveria encosta-lo, e por aí foi. 
3. Como aparentemente eu não o comovi e a mensagem era repetida sempre "procure seu concessionário" eu parti para minha última cartada, o Ás da manga.
4. Calmamente expliquei ao atendente que, minha mensagem a seguir deveria ser levada à Gerencia da Dafra. 
5. Se as peças necessárias não estivessem em Porto Alegre até sexta feira, não seriam elas, as pastilhas de freio, o motivo de minha ação judicial contra a Dafra, pois isso, ao ver pela forma que estava sendo tratado, não representava nenhuma ameaça a empresa, eu acionaria a Dafra por propaganda enganosa por vender a mim, uma moto dizendo ter um equipamento de segurança que de fato não tem, e vocês sabem do que eu estou tratando.

Resultados:

1. No mesmo dia recebi uma ligação da Dafra informando que estavam providenciando o envio das peças em caráter de urgência.
2. Recebi, no final da tarde do dia 10 uma ligação  da Mauri Motos pedindo que levasse a scooter para a troca das pastilhas.
3. No dia 11, quinta feira, levei a Maxsym para troca das pastilhas.

Fim da Novela

Freio para que te quero....

09 de dezembro de 2014

Acabo de levar um enorme susto aos preços cobrados aqui no Brasil pela correia e as pastilhas de freio da Maxsym.

Vamos aos absurdos:

Correia: R$ 790,00 - € 245,39
Freio Dianteiro cada: R$ 175,00 - € 54,36
Freio Traseiro: R$ 250,00 - € 77,65

Ou seja, um total de R$ 1390,00 ou € 431,76

Praticamente um gasto de R$ 1990,00 ou € 619,93 a cada 10 mil km.

Tenho que me preparar psicologicamente para este gasto de R$ 0,20 € 0,06 por km rodado só nestes dois itens.

.

Revisão dos 5000 km

04 de dezembro 2014

Chegou a revisão dos 5000 km, fiz a lista das coisas a serem vistas e entreguei a Maxsym na concessionária, segue o que pedi para ser feito:

Além dos itens normais de revisão preciso que sejam efetuados os seguintes serviços.

1 – Existe um mau contato na lâmpada do Farol do lado direito. Volta ascender quando se mexe no fio próximo da lâmpada.

2 – Apareceu barulhos estranhos no conjunto CVT que precisam ser verificados.

3 – A correia do CVT parece estar “pegando” mesmo em marcha lenta, aparentemente o conjunto precisa de uma limpeza.

4 – Quando encho o tanque até o limite indicado vaza gasolina se a moto estiver no descanso lateral.

5 – Os amortecedores dianteiros batem em qualquer ondulação ou buraco mais acentuado, como se chegassem ao batente ou como se as molas fossem fracas ou ainda como houvesse pouco óleo para fazer o calço hidráulico.

6 – Não esquecer de verificar todos os líquidos, na revisão dos 1000 km a moto foi entregue com baixo nível de óleo de motor, baixo nível do fluido de freio dianteiro direito e quase sem água no sistema de arrefecimento.

Porto Alegre, 03 de dezembro de 2014 

Reporto aqui que todos os itens foram atendidos, inclusive finalmente "acho" que me livrei do barulho na suspensão dianteira.

Entreguei a scooter na esperança de conseguir tira-la no final do dia, o que foi impossível,  como meu relacionamento com o pessoal da oficina e dono da concessionária tem se estreitado, eles acabaram por me emprestar uma Citycom 300i para que eu pudesse retornar a minha casa.

Problemas resolvidos:

1 - O problema da lâmpada foi resolvido.
2 - O CVT teve seus retentores trocados pois havia vazamento de óleo (não havia pingos de óleo)
3 - Todo o conjunto de polias e correia foi limpo acabando assim aquele "pegando".
4 - Não sei o que foi feito sobre o suposto vazamento de combustível, de qualquer forma, mudei a forma de encher o tanque.
5 - Foi trocado o óleo da suspensão dianteira, segundo eles não foi possível dimensionar  se havia falta de óleo, mas os amortecedores receberam a quantia recomendada pela fábrica. Aparentemente o problema foi resolvido.
6 - Verifiquei no final de semana e todos os líquidos estavam no nível.

Problema detectado:

5000 km incompletos e terminaram as pastilhas de freio, não havia me dado conta disto, mas para minha surpresa, não há peças de reposição. 
A situação das pastilhas de freio é bem critica, estão muito, mas muito finas, em breve o metal estará pegando no disco. Preciso começar a busca por alternativas.

Custo:

R$ 249,80 -  € 78,67 - O custo indicado na nota refere-se a:

Revisão geral - R$ 100,00 (não entendi mas não quis discutir, afinal revisão com custo?)
Óleo Motul - 69,80
Filtro de óleo - 80,00

O que preocupa agora são as pastilhas de freio, e o rápido que se consumiram...

Novas de minha Maxsym

15 de outubro

Sei que passei algum tempo sem me manifestar por aqui... O tempo tem sido curto.

As médias de consumo continuam as mesmas:

Rodados: 221,5 km

Abastecimento: 10,35

Média de consumo: 21 km/l

Média Europeia: 5 litros para 100 km

Ontem pela primeira vez, minha esposa foi em um pequeno passeio na cidade comigo, ela nunca foi muito chegada em motocicleta, e não era boa companhia em meus passeios com outras motos. O vento o barulho, a possibilidade de chuva, o banco, o frio, nossa... não faltaram motivos para dizer não às tentativas de levá-la comigo. Porém para minha surpresa ela adorou o pequeno passeio, fez elogios rasgados sobre o conforto e o silêncio da “nossa” Maxsym. Vamos esperar por melhoras no tempo para arriscar um convite para uma estrada.

Faltam poucos quilômetros para completar 3000 km, salvo uma lâmpada do farol com mal contato, que já foi resolvido, está tudo na mais perfeita ordem.

Nos finais de semana em que a chuva dá um tempo, lavo e encero a moto com a visão de uma águia, para ver se há novidades no front.

Melhorei minha postura ao conduzi-la poupando-me de alguma dor nas costas, isso é uma coisa que o migrante de motos convencionais como eu acaba sentindo. Um pouco menos de pressão nos pneus também ajudou bastante, principalmente na cidade mais esburacada do planeta, Porto Alegre.

Em novembro viajo de férias, e tenho a intenção de ter completado os 5000 km para a próxima revisão até lá, assim, penso em deixá-la na concessionaria até a minha volta.

Nivel baixo?

27 de agosto de 2014

Passados 2000 km rodados, e nenhum problema aparente, fiquei fraco de novas informações.

As médias aumentam ligeiramente com o passar dos quilômetros, as respostas à aceleração parecem mais rápidas assim como os primeiros pequenos e misteriosos ruídos de alguma coisa solta quando passamos por terrenos muito irregulares. A lista de coisas a fazer na revisão dos 5000 km já tem estes itens anotados, mas nada de muito significativo, afinal vivo na cidade dos buracos e ondulações, Porto Alegre,  pior do que aqui nem a catinga ou a selva amazônica.

Uma coisa em tempo, passados alguns dias da primeira revisão eu notei que o freio dianteiro estava como se mais baixo, como o visor do nível não fica virado para você, é necessário pôr-se a frente da moto para olha-lo, demorei alguns dias para fazer isso, sempre esquecia.

O nível do fluido de freio estava muito baixo. a princípio achei que havia algum vazamento, olhei por tudo e nada. Eu mesmo completei o que faltava e tenho observado mais atentamente  e não houve qualquer alteração desde então.

Aproveitei o evento para conferir o nível do óleo do motor, surpresa... estava perigosamente baixo. Limpo, absolutamente limpo mas muito baixo. Verifiquei possíveis vazamentos e nada foi encontrado. Tenho mantido desde então o habito de verificar os dois todos os finais de semana, e não houve qualquer alteração.

Conclusão:

Creio que o serviço de manutenção da primeira revisão só foi muito bem cobrado, mas só trocaram o filtro de óleo sem trocar o mesmo, e sem completar o nível o mesmo acontecendo com os freios dianteiros que foram sangrados sem haver o devido complemento. Repito, eu acho...

Vou tratar de marcar todas as peças que possam ser trocadas e cobradas para que no final elas não sejam só cobradas e não trocadas. e tenho boas razões para suspeitar disso.

Na ida a revenda Dafra para o Recall, quando da retirada da moto, havia a cobrança de um filtro de óleo, perguntei o que era aquilo e o dono, isso mesmo, o próprio dono me disse que não havia sido trocado na revisão porque estava em falta. Contestei dizendo que se não haviam trocado, não deveriam ter cobrado. A resposta veio como um raio,  então não era a sua.... Ok, não precisa pagar pelo filtro novo... pode uma coisa destas???

Recall Dafra Maxsym 400i

23 de julho

Com muita surpresa recebi na hora do almoço desta última segunda feira dia 22 de julho uma ligação da Dafra informando da necessidade de retornar com minha scooter a concessionária para um RECALL.

Segundo a pessoa no telefone, este Recall não envolvia questões de segurança, somente algo nos magnetos que podiam impedir que, sem aviso, a partida no motor não mais fosse possível.

Quero lembrar que, por experiência própria, motos com grande cilindrada já são bem difíceis de pegar no tranco, quando não impossível. Desde a eliminação do pedal de partida nas motos modernas, bateria e sistema de partida são fundamentais.

Em minha Teneré 600R, sem bateria, tentei várias técnicas sem sucesso, mesmo em 3ª marcha arrastava o pneu traseiro e nada de qualquer arranque. Só funciona em ladeira e se você literalmente saltar com a bunda no banco do garupa no momento exato em que larga a embreagem. Periga ainda ir ao solo com a técnica.

Imaginem, depois deste meu relato, a impossibilidade disso acontecer um uma moto automática com cambio tipo CVT. 

Agendei no pior dia, hoje, quarta feira, chove torrencialmente em Porto Alegre mais uma vez, eita inverno chuvoso esse.

Tive a oportunidade de conversar com o Mauri, dono da revenda Dafra sobre novas vendas da Maxsym 400i e fiquei surpreso com as informações. Ele confirmou que somente 4 unidades foram entregues do total de 10 do pedido à Dafra. Com a promessa de que as 6 restantes estavam a caminho eles fizeram um pedido de mais 10, mas nenhuma foi entregue até a data de hoje. Na gaveta estão 10 pedidos sinalizados. O Mauri afirmou que não conseguiu nenhuma informação sobre o porque de tanta demora na entrega.

Claro que nossa scooter é só montada em Manaus, 100% das peças são produzidas em Taiwan exportadas ao Brasil e, talvez aí resida a dificuldade nas entregas, a burocracia na hora de ingressar produtos importados no Brasil. 

Em 1982 comprei uma das primeiras XL250 R vendidas no Brasil, 100% produzida no Japão e assim foi até 1984, minha 4ª  e última deste modelo, somente sua substituta, a XLX foi 100% nacionalizada.

Vendas de scooters crescem 31,8% no primeiro semestre

18 julho

No último Salão Duas Rodas tivemos uma bela surpresa com a apresentação várias scooters durante o evento. Dentre as versões esportivas, cross e touring, as scooters eram as principais atrações. O resultado desta invasão chega a ser bem interessante e apenas no primeiro semestre deste ano 20,4 mil scooters ganharam as ruas do Brasil.

Em comparação com o mesmo período do ano passado, o segmento comemorou a alta de 31,8%. Um belo exemplo é a Honda PCX 150, que segue como líder do segmento (desbancando a co-irmã Honda Lead), acumulando 9,6 mil unidades vendidas. Os modelos Dafra Maxsym 400 e Citycom 300 também tiveram um bom desempenho, sendo que a última chegou a marca de 2.075 unidades vendidas entre janeiro e junho.

A invasão das scooters já estava declarada desde a chegada da Suzuki Burgman 125, sendo que o segmento passou a atrair a atenção pelas vantagens oferecidas aos proprietários, dentre elas o baixo consumo, visual urbano, compartimentos úteis e câmbio automático entre outros. No meio de um transito caótico como o de São Paulo, as scooters se tornaram a principal opção para os iniciantes em buscar de driblar os congestionamentos.

(Fonte: UOL Carplace - 18/07/14)

Diablo Super Biker

17 de julho

Duas coisas para hoje, mais um abastecimento, então vamos as contas:

Foram 243,4 km rodados e 11,12 litros de combustível colocados, isso nos dá o seguinte:

243,4 / 11,12 = 21,88 km/l ou

4,57 litros para 100 km

Outra novidade foi descobrir, la no fórum Maxsym Portugal um maravilhoso aplicativo para celular com sistema operacional Android chamado Diablo Super Biker.

 

Com ele você pode além de ver exatamente o percurso efetuado pelo google maps você ainda tem o tempo percorrido no percurso, a distância,  a velocidade máxima, a velocidade média e a inclinação máxima positiva ou negativa em todo o percurso.

 

Em duas opções de percurso, CIRCUITO ou ESTRADA ele é um excelente controlador de sua viagem, vale a pena tê-lo em seu celular.

Velocidade II

15 julho

Recebi protestos quanto a velocidades alcançadas, claro que dizendo haver alcançado mais do que eu estimei aqui, o vencedor foi a 180 km/h. Está aí o vídeo para não me deixar mentir sozinho.

Para minha defesa quero lembrar que, logo no inicio de meu post de ontem eu mencionei duas tomadas de velocidade, as normais ou as alucinantes, eu considerei normais até os 160 do post, acho que 180 está na casa dos alucinantes.

Velocidades

14 de julho

Recebi recentemente em meu blog um comentário sobre velocidades alcançadas pela Maxsym 400i, não sei exatamente quais velocidades que devo pesquisar, as normais ou as alucinantes, e quais se adéquam mais a minha personalidade motociclística.

Com base nas pesquisas feitas nos diversos sites e fóruns que frequento faço um relato sobre o assunto.

Para esclarecer melhor, posto aqui um pequeno vídeo aonde aparece a aplicação da velocidade máxima que foi atingida no plano por uma Maxsym 400i.

Fazendo uma pequena análise temos o seguinte:

Lembro que nas versões 400i ABS houve uma significativa melhora no desempenho da Maxsym já mencionada em fóruns e pela própria fabrica, este vídeo é de fevereiro de 2012 podendo ser uma scooter de 2011 ou mais antiga.

Temos que lembrar que o sistema todo pode “patinar” nas variações de aceleração e por essa razão uma mesma rotação apresenta velocidades diferentes, ou seja, entre 5000 e 6000 rpm podemos ter velocidades entre 60 e 100 km/h.

2500 e 3500 rpm temos a arrancada, podendo chegar até próximos aos 4000 com 20 km/h

5000 rpm entre 60 à 80 km/h

5000 e 6000 rpm, entre 80 e 100 km/h

6000 e 7000 rpm, entre 100 e 120 km/h

7000 e 7500 rpm, entre 140 e 150 km/h

7000 e < 8000 rpm, entre 150 e 160 km/h

Neste outro vídeo temos o seguinte:

De 0 à 100 km/h chegamos em 00:00:06:59

De 0 à 140 km/h chegamos em 00:00:15:56

Vemos aqui o “patinar” muito mencionado a partir dos 100 km/h. Lembramos que isso melhora com os roletes Dr. Pulley.

Eu mesmo só atingi 100 km/h como máxima, mas só dirigi em ruas centrais da cidade de Porto Alegre, e esses 100 já foram um exagero. Espero em futuro próximo poder realizar algumas pequenas viagens pelo interior e assim poder sentir melhor minha Cabrita.

Lembre-se, bastam poucos segundos para atingir o ponto do inevitável, conduzir uma motocicleta seguramente não depende só do motociclista, mas, uma condução consciente ajuda muito a preservar a saúde.

A Revisão na Concessionária

10 de julho

Ontem no final da tarde fui buscar a Cabrita na revenda depois da revisão.

O que foi feito ou deveria ser feito são os itens constantes do Manual de Revisões, revisão dos 1000 km, basicamente troca de óleo e apertos básicos.

Gasto total R$ 122,00 ou € 40,46 para dar a referencia ao que tinha visto como padrão de primeira revisão na Europa, aonde a primeira revisão gratuita tem um custo aproximado de € 35,00 ou R$ 105,50. Este custo inclui somente 2 litros de óleo à R$ 52,00 e um filtro de óleo à salgados R$ 70,00.

Lembramos que a próxima revisão será de 5000 km e o óleo deve ser trocado a cada 1500 km nesses primeiros meses de uso. Não entendo porque em uma moto de apenas 1 cilindro, temos que trocar tão repetidamente o óleo, nas motos comuns onde o conjunto de embreagem é banhado em óleo do motor ainda justificaria, mas no caso das scooters, isso não acontece, é só motor.

Um automóvel consome 3,5 a 4 litros de óleo e são para até 10 mil km, proporcionalmente a motocicleta é uma beberrona de óleo que, somado ao consumo da gasolina, baixam as médias a níveis assustadores.

Creio que essa exigência de trocas de óleo tão frequentes são por obra e graça das oficinas que ganham margens escorchantes de lucro em cada litro de óleo, mais do que uma exigência técnica. Se minha suposição estiver errada que os entendidos que se manifestem.

Meu amigo Nuno, do Fórum Maxsym Portugal postou hoje que colocou em sua  600i o filtro de óleo ADS lavável, igual ao que tinha em sua 400i, nunca havia ouvido sobre isso, pedi mais informações, assim que eu as tiver posto aqui.

Entrando para a Revisão dos 1000 km

09 de julho

Deixei hoje pela manhã minha Maxsym na revenda para sua primeira revisão, com exceção do barulho já comentado na suspensão dianteira não tenho mais nada a criticar ou reparar, espero que os mecânicos da Mauri Motos sejam bons no que fazem, será uma relação de muito tempo, e com quase mil quilômetros por mês rodados, se não houver surpresas, terei que visitar a concessionária a cada 6 meses.

Conversando com o Atendente ele me disse que a minha é a primeira a entrar para a revisão.

Isso me leva a comentar sobre algo interessante, pelo menos a mim que sempre comprei motos e carros já estabilizados no mercado, essa Maxsym 400i ABS foi minha primeira compra de algo realmente novo no mercado brasileiro mesmo tendo muita informação de fora do pais.

Como podem lembrar eu fechei negocio da compra no dia 24 ou 25 de Maio de 2014 e só recebi minha scooter no dia 03 de junho. Segundo o vendedor somente 6 delas haviam chegado desde o lançamento eu vi na loja duas antes da minha que segundo consta foram enviadas à cidade de Caxias do Sul, uma preta e uma branca. Um amigo de São Paulo foi até a concessionária Dafra naquela cidade e segundo ele não tinha nenhuma para venda a mais de um mês, ou seja, já havia uma fila de espera e ágio para a compra em São Paulo. Meu amigo pediu que aviassem quando chegasse alguma para que ele pudesse conhecer, até hoje ninguém ligou.

 A Scooter que recebi foi resultado de uma entrega desencontrada da transportadora, não veio no mesmo lote que as outras 5, e como paguei a vista, tive preferência e fiquei com ela.

Fato: Desde a entrega de minha Maxsym nenhuma outra foi recebida pela revenda, ou seja, fazem mais de 30 dias que a Dafra não entrega nenhuma Maxsym para o Rio Grande do Sul. Vi nas mãos do vendedor, na semana passada, pelo menos cinco pedidos com sinal pago, me disse ele que eram 10 e não estavam aceitando mais nenhum até a Dafra regularizar a entrega.
Preocupação: Pobre de mim se precisar de uma peça, na oficina, nem pastilhas de freio. O atendente da revenda disse que normalmente, em 30 dias, estão recebendo as peças solicitadas. Tenho tratado de estar bem próximo dos amigos de além-mar pois eles é que podem me socorrer em caso de emergência.

Vou deixar essas preocupações para quando elas se apresentarem, por hora é curtir e cuidar muito bem da Cabrita para que as coisas durem mais.

Preparando a primeira revisão

08 de julho

Mais um abastecimento, mas este é especial, amanhã pela manhã vou deixar a Cabrita para sua primeira revisão agendada.

Na verdade não há nada de especial a ser visto nessa revisão, confesso que tenho até medo de pedir uma verificação na suspensão dianteira e a razão disto é porque seu o tanto de parafusos que tem que ser tirados para alcançar as partes internas da suspensão. Será que eles voltam ao lugar?

O que que pretendo ver na suspensão dianteira é um barulho no fim de curso, nem sei se realmente é na suspensão ou algo solto na carenagem que bate nos buracos.

Bom, vamos as contas.

Rodados 237,3 km e colocados 11,21 litros, ou seja, mantemos a média na cidade de 21,17 km/l, ou aos amigos portugueses 4,72 litros para 100 km.

Amanhã deixo a Cabrita às 8 da manhã na concessionária, mas tenho que esclarecer uma coisa, a "concessionária" Sym/Dafra aqui em Porto Alegre não tem glamour nenhum, a loja é uma loja que vende motos de todas as marcas e todos os tipos, bem chinfrim para dar a real, nada comparado ás concessionárias Honda, Yamaha, de automóveis então, quilômetros de distância. Separadamente, e bem separadamente, na mesma rua mas bem antes da loja, fica a oficina, um amontoado de motos de serviço na porta, um balcão de venda de peças e no fundo a oficina.

Quem vê cara não vê coração, eu espero.

Dr. Pulley

02 de julho


Não é um médico mas promete melhorar a saúde de nossa Scooter.

Já esgotaram a discussão sobre os famosos roletes Dr. Pulley, mas, como acabo de chegar ao mundo das scooters e imagine o impacto que teve o assunto em mim.

Melhorar , quando se fala essa palavra os nossos olhos brilham e até as mentiras viram verdades.

Li muito sobre o assunto e descobri que a melhoria é falada em milímetros de ganho no variador.

Como o câmbio de uma bicicleta, o variador seria o pinhão que, quanto menor mais força e menos velocidade e quanto maior menos força e mais velocidade. No caso das scooter com o sistema de cambio CVT o VARIADOR espreme a correia para fora aumentando o diâmetro (pinhão maior) quando aceleramos e afrouxa reduzindo o diâmetro (pinhão menor) quando desaceleramos lembre-se que no outro lado da correia temos o ATUADOR que funciona de forma inversa como se fosse a coroa de nossa bicicleta.

Os roletes Dr. Pulley prometem mais tudo e menos consumo espremendo um pouquinho mais a correia, bem pouquinho, quando aceleramos e aliviando um pouquinho quando desaceleraremos, o suficiente para arrancadas mais rápidas diminuindo a patinada inicial e velocidades maiores com menos rotação do motor, o que redundaria em melhor consumo.

Não faltassem dúvidas a respeito ainda tem a história das gramas que diferenciam os roletes, uns dizem que 13g é o melhor e nessa linha chegamos até o 18g que hipoteticamente mudaria a velocidade de fechamento e abertura dos cones do VARIADOR.

Esgotada essa parte entramos no ATUADOR que merece um outro capítulo.

Mais um abastecimento

30 de junho

Mais 258,3 km rodados e novamente ao posto de gasolina. Não quis chegar ao fundo da reserva, na verdade não atingiu o vermelho do Empty desta vez enchi até o limite, aliás além do abastecido da última vez.

Foram colocados 12,9 litros de gasolina aditivada à carésimos R$ 2.99 ou € 1,008 ou ainda U$ 1,356 por litro, assim sendo temos um consumo de 20,02 km/litro.

Pelas contas de meus amigos portugueses seria como 4,994 litros para 100 km, é assim que eles avaliam o consumo por lá. Pelos relatos dos proprietários de 400i estou dentro de uma média alta de consumo, mas levo em consideração que atingi somente 700 km rodados, acho que deve melhorar muito depois de um tempo "amaciando".

Para variar, passamos o final de semana debaixo de muita chuva, o que tornou impossível qualquer coisa em relação a passeio ou mesmo limpeza de minha Cabrita.

626 km rodados

27 de junho

626 km rodados, pelas minhas contas, mais 10 dias devo marcar a revisão dos 1000 km, rodo mais ou menos 37 km por dia da semana, e se não fizer nada extra, não por falta de vontade, tem chovido direto todos os finais de semana ou minha esposa sempre tem algum compromisso inadiável.

Apesar da chuva e do transito tenho curtido demais minha Cabrita, sigo muito atendo aos ruidos que ela faz, são todos novos e geram sempre aquela dúvida "é normal?".

Começo ter aquela sensação de haver feito uma excelente troca, minhas descobertas tem sido bem mais positivas, elas fazem desaparecer as pequenas preocupações.

Mesmos nos dias mais frios deste inverno porto-alegrense, dar a partida e ver o ronco tomar conta do ambiente logo pela manhã tem sido sempre um prazer, mesmo com a roupa de frio e chuva a pesar nos ombros.

A Sym produziu uma boa scooter, mas creio que, aqui no Brasil, o nome Dafra, sua representante, pesa negativamente sobre a marca, quase como a se Kasinski como fabricante da Honda ou da Yamaha, marcas conhecidas e respeitadas mundialmente com um selo de uma generalista, que representa varias marcas do continente Asiático. Durante algum tempo a Kia, fabricante de automóveis coreana, tinha uma imagem duvidosa, mas acabou por reverter isso, a Dafra por sua vez, tem dado sinal de pouco interesse em criar um bom vinculo com seus clientes, basta uma consulta via seu site para saber do que eu estou falando.

Mas isso é um assunto a ser tratado mais tarde.

 

Fórum MAXSYM Portugal

25 de junho

Hoje recebi com alegria um presente de meu amigo Nuno Batoca, o Pianoman do Fórum Maxsym Portugal. 

Quero aproveitar para agradecer duas coisas, primeiro, o conteúdo do fórum, muito me auxiliou na decisão de adquirir minha Maxsym 400i, a  segunda é a acolhida que recebi por lá vale a pena fazer parte do grupo.

Quanto ao presente, bom, foram os adesivos deste fórum, os porei em minha moto com certeza, é bom estar ligado a gente que possui um bem como o nosso, isso nos poupa desgostos e desconfortos no trato de nossa scooter pois muitos já enfrentaram as dificuldades e dúvidas que temos hoje e eles podem trocar suas experiências conosco através desse veiculo.

Levantando as duas rodas

23 de junho

Como o prometido, posto aqui um vídeo sobre como resolvi o problema de erguer as duas rodas da Scooter Maxsym 400i do chão para pequenas intervenções, seja limpeza ou manutenção.

Claro que pode ser óbvio aos que já sabiam mas para mim que procurei algo e não encontrei, sou o verdadeiro pai da matéria... kkkk

Espero que possa ajudar a outros proprietários dedicados como eu.

Chuva e chuva

23 de junho

Segunda feira, dia de jogo do Brasil, parada dura, Camarões, e aqui em Porto Alegre, começou o Inverno, chuva, muita chuva.

Lavei a moto no sábado, todo o capricho, encerei, nossa, ficou um brinco, tempo perdido, domingo começou a chuva por volta das 23 horas e não parou até agora.

Já tiro de letra, em dia de chuva pouca nem a bota de borracha eu coloco, os poucos pingos nos pés não compensam o desconforto.

Descobri uma forma de levantar as duas rodas da Cabrita, sem muito esforço. é uma maneira excelente para a limpeza quando se faz necessário girar a roda dianteira. Pode ser uma descoberta boba para quem já sabia como e nunca disse a ninguém, por isso fiz um vídeo e vou postar assim que for possível, tipo hoje se der.

Novo abastecimento

18 de junho

Completei 350 km rodados, o ponteiro chegou aos 1/4 coloquei 10,23 litros. Como a capacidade do tanque é de 14,7 litros 1/4 significaria 3,7 litros aproximadamente somando-se aos 10,23 temos 13,93, ou seja, uma diferença de 0,77 litros. 

Claro que isso tem variáveis que não estamos levando em consideração:

1 - Quão cheio estava quando do último abastecimento?

2 - Quão cheio foi deixado neste abastecimento?

3 - Quão preciso é o marcador de combustível?

Quero lembrar que, nos fóruns que li pelo mundo um comentário sobre o marcador de combustível era que ele era muito impreciso, o movimento do ponteiro era de quarto em quarto de tanque, o que causava um certo desconforto principalmente no último quarto de tanque pois caia de 1/4 para zero sem aviso.

No marcador do modelo 2015 isso não acontece, ele baixa progressivamente, porém, como todos os marcadores de combustíveis, a primeira metade do tanque demora ser consumido, mas a segunda metade é a jato.

Vamos às contas

222,8 km rodados 

10,23 litros colocados

21,78 km por litro de combustível

Condições: Cidade, em transito médio a pesado inverno com médias entre 8 a 22°C, velocidades variando mas nunca superiores a 90 km/h.

Esse é um consumo excelente para uma moto de 400cc, automática, rodando no transito das cidades, a minha moto anterior, Yamaha Teneré 250 fazia 26 km/l e era considerado um bom consumo/cilindrada.

Susto e aprendizado

17 de junho

Ontem, 14:00 horas, saindo do trabalho para ir para casa assistir ao jogo Brasil X México, coloquei minha mochila no "porta malas" embaixo do banco, não cabe direito, tenho que apertar um pouco para caber, fechei e escutei só um clique, quando normalmente escuto dois.

Para esclarecer, o banco é fechado com duas alças, uma de cada lado, na parte interna, e é aberto de duas maneiras, uma virando-se a chave como se fosse travar a direção, mas sem "afundar" na fechadura e outra, através de um botão amarelo abaixo do interruptor da buzina.

Voltando aos dois cliques, não ouvi o segundo, logo pensei, alguma parte de minha mochila está impedindo o fechamento, tentei abrir para ajeita-la melhor, tentei.

Bateu o pânico, não abria de jeito nenhum, fiquei pensando em todas as possibilidades e todos os problemas que acarretaria essa coisa não abrindo. Podia ir para casa, mas se uma blitz me parasse e pedisse os meus documentos, por exemplo, ferrou.

Bom, depois de muito mexe-mexe finalmente consegui abrir, e aprendi a lição, cuidar da chave para nunca trancar debaixo do banco, e cuidar muito para nunca mais passar por esse perrengue.

Descoberta PÉSSIMA

17 de junho

Como sabem, a muito tenho frequentado o Fórum Maxsym Portugal, ali tem boas dicas.
Um dia destes vi uma publicação lá sobre o lançamento da 400i no Brasil que incluía um vídeo da VRUM disponível abaixo. ,

 Esse video gerou um comentário que transcrevo abaixo.

"Ensaio da nova (no Brasil) Maxsym 400i ABS.
O vídeo tem um pequeno erro porque aos 2:15 diz que a versão com ABS tem travagem combinada."

Contestei imediatamente dizendo

"Caro Pianoman

Comprei uma Maxsym 400i à poucos dias, muito de minha decisão foi baseada nas informações deste forum, o qual agradeço muito.

O vídeo da VRUM de apresentação no Brasil da Maxsym não está errado, pelo menos não segundo a concessionária e propagandas da scooter no Brasil que dizem que a versão 2015 possui o C-ABS ou Combined Anti-lock Braking System."

Logo veio a réplica

"Versão 2015?

Mas no vídeo não podem estar a testar a versão 2015...pois estamos em 2014. E, garanto-te que a Maxsym que saiu até agora não tem C-ABS!"

Eu de novo

"Caro Pianoman
No Brasil tem destas coisas, nos documentos dos veiculo fabricados no Brasil figuram as informações Ano e Modelo, no meu caso veio com as seguintes informações Ano: 2014 Modelo: 2015. Muito deste modo de ano e modelo foi feito para não parar as vendas de carros no final de ano à espera de um novo modelo. sendo assim, quando a fabrica garante que não haverá mudanças no veiculo para o ano seguinte, é válido ano e modelo.
Quanto ao sistema de freios, salvo propaganda enganosa veja o site da Dafra, fabricante da Sym no Brasil."

E a réplica

"Quanto à existência de C-ABS, acho muito, mas mesmo muito difícil que a SYM construa motas com uma tecnologia diferente apenas para o Brasil, uma vez que todas as outras eu GARANTO que não têm CBS. Quando há ABS, não há CBS e o teste é fácil de fazer:
com a mota no cavalete central, carregar na manete esquerda (travão traseiro e combinado, se existir) e rodar a roda da frente. Se ela rodar, NÃO tem CBS. Atenção que é necessário levantar a frente da mota, porque a roda encosta no chão."

Bom, testei de tudo que é jeito, e nada, cada qual freia o seu, me restou entrar em contato com a Dafra e questionar o tal do "Combined Brake System".
Não recebi nenhuma resposta, porém, de volta a página da Dafra, para minha absoluta surpresa, adivinhem? "O discutido C-ABS desapareceu.

Texto da página antes:

Projetado para oferecer muito conforto e excelente performance durante viagens por estradas e vias expressas, sem abrir mão da conveniência no uso urbano, o Maxsym 400i traz como itens de série tudo que um maxi scooter deveria ter: freios C-ABS (Combined Anti-lock Braking System, ou sistema de freio antitravamento combinado), amplo espaço sob o banco para acomodar dois capacetes integrais, apoio lombar para garupa, entrada USB, entre outros. Tudo isso por um preço extremamente competitivo para um produto dessa categoria.

Texto da página agora:

Projetado para oferecer muito conforto e excelente performance durante viagens por estradas e vias expressas, sem abrir mão da conveniência no uso urbano, o Maxsym 400i traz como itens de série tudo que um maxi scooter deveria ter:amplo espaço sob o banco para acomodar dois capacetes integrais, apoio lombar para garupa, entrada USB, entre outros. Tudo isso por um preço extremamente competitivo para um produto dessa categoria.

Então? Parte do texto sumiu? Fomos descaradamente enganados pela Dafra? Segundo eu segui a Sym, fabricante da scooter em várias partes do mundo, ela é séria, a Dafra, tem muitas questões no Brasil em aberto deixando parecer que não está preocupada com a imagem de suas representadas.

O que fazer agora?

Descobertas boas

17 de junho

No final de semana, depois de um bom banho e um pouco de cera, resolvi alterar a configuração dos amortecedores traseiros, passei da posição 3 para a posição 2. Essa ação, combinada com uma nova postura na condução, melhoraram bastante os pulos da Cabrita.

Quero dizer com postura:

Passei a observar mais o piso e evitar sempre quando possível qualquer ondulação acentuada, buracos, nem pensar.

Quando é impossível evitar a ondulação do piso, usar o recurso de trazer os pés um pouco para trás e puxar o guidão para si, isso alivia a batida na bunda.

Transito pesado

12 de junho

Hoje é dia de estreia do Brasil na Copa do Mundo, por determinação da empresa começamos a trabalhar mais tarde (os funcionários se reuniram na porta da empresa e entraram todos juntos por questões de segurança???) e sendo assim, saí de casa no fervo do transito pesado. Realmente o estresse e a menor mobilidade, também por conta da pouca experiência com a Cabrita, foram suficientes para que eu chegasse no escritório bem cansado.

Dor nos músculos da virilha, isso mesmo, o constante abrir as pernas para colocar o pé no chão, ou os pés, me causaram alguma dor muscular na virilha. Os proprietários de Harley-Davidson e motos com design semelhante sabem bem o que estou falando, com o tempo, segundo eles, a gente se acostuma, total, sentia-me aliviado quando o transito resolvia fluir.

Os buracos nas ruas da cidade tem sido uma preocupação frequente, mesmo pequenos são cruéis a suspensão dianteira, doi na alma. Tampa de esgoto, aquelas redondas grandes, são minha maior preocupação, bastam estar um pouco abaixo do nível da rua para provocar um grande impacto, uma batida seca, e olhe que o aro dianteiro é 15, muito maior que a maioria das scooters, inclusive da Burgman 400, esse é um detalhe que tenho que ver na primeira revisão.

Primeiro abastecimento

10 de junho

Hoje, com a marca de meio tanque no painel fiz meu primeiro abastecimento.

Coloquei 9,2 litros o que indica que meio tanque no mostrador, que deveria ser em torno de 7, está errado.

Rodei 186,9 km o que dá uma média bastante razoável de 20,3 km/litro.

Hoje também foi o dia de calibrar os pneus, nossa, que horror, mesmo com o extensor 90° é uma operação muito complicada, sujei as mãos da palma as costas. e tive que me ajoelhar para alcançar os bicos. Cheguei a pensar que seria mais fácil tirando a roda e levando-a ao posto, mas isso só serviria à dianteira que é relativamente fácil, a traseira por sua vez, vi num vídeo, é uma operação complicadíssima.

Ou seja, calibrar um pneu da minha Cabrita sempre será complicado, nem quero pensar em um pneu furado.

Dia de batizado

08 de junho

Depois de 3 dias de chuva, hoje é domingo, dia de banho.

Com tanto plástico e areia fiquei na dúvida qual o melhor método, por fim, cheio de dúvidas, acabei por adotar o tradicional. Com minha lavadora de alta pressão uma boa molhada inicial, mas só pulverização para não arrancar adesivos e cositas mais, e com aquele espargidor de sabão do equipamento deixei-a branca de espuma. 

Durante o tempinho necessário para o sabão soltar a sujeira, fiquei pensando que os portugueses dão nome a suas motos, não dizem minha Maxsym como eu até agora.

Mais uma boa ducha para tirar o sabão e o grosso da sujeira, e aí um bom e suave pano com sabão em pó, e zaz, limpinha. 

Em carros e motos aprendi uma técnica para usar o sabão em pó e não ficar com aquele limbo que mancha a pintura, um pouquinho de vinagre (pouco mesmo) na agua do primeiro enxague tira os resíduos do sabão em pó, depois, mais uma enxaguada e um pano ligeiramente úmido para secar.

Uma cera líquida ajuda muito no acabamento.

Bom, voltando ao tema do batizado, depois de muito pensar, decidi por um nome que se enquadra bem para minha scooter.

Cabrita

Por razões óbvias  o merecido nome, pelo menos até que eu descubra como alisar a cidade de Porto Alegre (não contando com a Prefeitura, é claro) ou como regular amortecedores e pressão dos pneus.

Maxsym e a água

05 de junho

Ontem dia 04, por volta das 21 horas, choveu bastante em Porto Alegre, sendo assim pensei que ia testar uma scooter na chuva hoje de manhã. Felizmente o céu estava claro e fui poupado da incomoda roupa de chuva.

Mas, o chão estava bem molhado, oportunidade de testar a verdadeira vantagem de uma verdadeira scooter.

Molhar os pés, somente se algum carro lhe molhar ou se você apoiar o pé nas frequentes paradas de transito em uma poça profunda, a prova maior veio no conhecido cruzamento das avenidas Ipiranga e Princesa Isabel, na ponte sobre o Dilúvio, ali, basta uma garoa forte para se formar uma piscina. Passei incólume, nem uma gota, isso é uma maravilha, minhas botas de Goretex sempre saiam pingando dali.

Estou ainda muito tenso na condução, isso tem provocado fortes dores no meu ombro direito, consequência ainda da quebra da clavícula à dois anos atrás, os 3 centímetros de ombro que perdi me custam dores até hoje, pensei, que talvez, uma nova forma de conduzir uma moto fosse aliviar esse desconforto.

Outra novidade para hoje foi a instalação das extensões 90° nos bicos de ar das rodas.

Inicialmente optei por deixa-los colocados, mesmo correndo o risco de um desbalanceamento das rodas, pois são difíceis de colocar para uma eventual calibragem dos pneus, tarefa impossível de ser realizada sem essas extensões, impossível para mim, ao menos.