segunda-feira, 2 de junho de 2014

Dicas de Condução da Maxsym 400i

Perguntei a quem já tem Scooter

Bom, fiz a seguinte pergunta aos meus amigos dos Foruns de Portugal, que são mais experientes com essas Max Scooter do que nós.

Meus amigos

Recém comprei mas ainda não estou com a minha primeira scooter, uma Maxsym 400i. Tenho 62 anos e a mais de 40 anos ando de moto, sempre o mesmo tipo, uso misto tipo Yamaha DT 180, Teneré 600, Honda XL 250R, etc., agora, minha decisão de tentar uma scooter é uma mudança um tanto quanto radical para mim.
Nunca andei com uma scooter na vida, seu sistema automático, não é um mistério mecanicamente, já li tudo o que havia sobre ele, mas conduzir um veículo assim é outra coisa.
Para saberem eu ando todos os dias, faça chuva ou sol, frio ou calor, 34 km de casa ao trabalho e do trabalho a casa. Em tempo de transito insuportável foi a melhor opção, sempre, adora andar de moto. Durante anos fiz trilhas e enduros, fui um dos fundadores do Trail Club Paulista.

A pergunta é: O que faço para não ter surpresas desagradáveis e seguir sentindo o mesmo prazer de sempre com minha nova aquisição?

A minha primeira resposta segue abaixo:

Dicas de Condução da Maxsym 400i

por Pianoman em Sex Maio 30, 2014 8:05 pm

Na minha parca experiência, quer-me parecer que não haverá nada de muito especial a ter em conta na mudança de uma mota convencional para uma automática (vulgo: scooter).

Assim de repente, vejo principalmente a diferença na distribuição de peso, devido à localização do motor. A scooter é, normalmente, mais pesada atrás do que uma mota convencional. Isso à partida não implica grande coisa, mas faz alguma diferença na maneira como a mota se "mexe", pois o centro de gravidade é diferente.

Outra diferença, parecida com a anterior é que numa scooter não temos nada "entre as pernas" (salvo seja...) e, assim, curvamos com "partes do corpo" diferentes. Resumindo, sentimos a mota em sítios diferentes. Como em tudo na vida, é uma questão de hábito.

Outra coisa (que pode ou não ser) diferente é a posição de condução. Normalmente, na scooter o tronco está mais direito, mas aí já depende muito da mota convencional.

A travagem também é diferente. Travar apenas com as mãos é um hábito que se tem que ganhar e até pode ser algo "estranho" no início. Principalmente se quisermos travar mais com o travão de trás (contrariamente ao que muita gente diz, eu acho que se deve usar mais o travão traseiro).

Uma questão que implica mais directamente na segurança é a dificuldade de travar com o motor nas scooters numa descida. A descida tem que ter a inclinação certa para que a scooter trave com o motor, ou seja, tem que se manter a rotação acima do ponto em que ela fica em "ponto morto" para que o motor ajude a travagem. Isto por vezes pode ser perigoso, mas usando com cuidado o travão de trás (sem perder a tracção) a coisa resolve-se.

Posto tudo isto, pedia-lhe, caro companheiro Carlos que fizesse a apresentação no local apropriado. Obrigado.

Cumprimentos.

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