terça-feira, 3 de junho de 2014

Retirando minha Maxsym 400i na concessionária

03 de junho

Confesso que os últimos metros com minha Yamaha Teneré 250 2011 foram bem emocionantes, afinal 3 anos como minha companheira, só alegrias, uma fabulosa moto citadina,  muito agil no transito pesado, forte e valente como deve ser uma mista, 26 a 28 km/litro. Tudo isso é de deixar saudades.

Tão emocionante como deixar minha companheira Teneré foi pegar a minha nova companheira a Maxsym Olhei por todos os lados, tive que, mais uma vez, perguntar sobre suas ferramentas, acho que se não faço isso não me entregavam. Minhas pernas tremiam, tudo torto, bem ao contrário do que era a Teneré, que se encaixava em mim, estranhei até a abertura das pernas, agora o V se inverteu, a parte mais larga fica embaixo, essa é minha sensação.

O freio  traseiro ainda é um mistério, mal toco nele e a moto já quer ficar para trás, espero que o CBS (Combined Brake System) esteja funcionando pois estou usando ainda mais o dianteiro que o traseiro.

Nos primeiros 500 metros já notei que ela parece mais dura do que eu esperava, meus órgãos internos que o digam as ruas de pedra irregular de Porto Alegre põem a prova qualquer veiculo preparado para as piores condições. O Pianoman da Maxsym de Portugal tinha razão, nada de freio motor em marcha lenta, um pavor inicial e uma vontade louca de reduzir as marchas.... lá vai a mão no freio traseiro...

Primeira reta asfaltada, ótima chance para apertar, ops.... já estou a 80 km/h??? Como?

Sim de 0 a 80 sem perceber, não a trocas, você não baseia a velocidade em roncos de motor, pode sair asneira se você não se acostumar a olhar o dito velocímetro e conta giros.

Estacionei em minha vaga e já tive uma surpresa, ela é mais longa do que a Teneré.

Namorei um pouco a nova aquisição e fui me ao trabalho, à noite uma nova aventura, ir para casa, no transito normal. 

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