quarta-feira, 4 de junho de 2014

Primeiras Impressões

04 de junho

Pela primeira vez o circuito completo, retornei a minha casa e hoje pela manhã vim ao trabalho.
São 7:25 da manhã e tenho o pescoço duro, não sei se pela tensão da novidade, ou pelo cabrito que se mostrou minha Maxsym nas ruas (se é que pode se chamar assim) esburacadas de Porto Alegre.
Saí às 17:45 ontem com um transito bastante leve, não me atrevi em nenhuma ultrapassagem ou mesmo andar nos corredores apertados demais, sinto uma certa desconfiança quanto ás manobras rápidas ainda. 

A falta do freio do motor é o que mais me chamou a atenção, você passa a depender exclusivamente dos freios dianteiro e traseiro quando quiser diminuir a velocidade, fez me lembrar os velhos motores dois tempos.

É forte e responde muito rápido ao comando do acelerador e os freios também respondem quando chamados, mas tens que lembrar de chama-los. Varias vezes desacelerei e esperei uma redução que não veio.

As pernas ainda me atrapalham um pouco, ontem, por várias vezes, não sabia o que fazer com elas, se punha as duas no chão, ou se deixava uma na "pedaleira" e sempre sentindo o desconforto das pernas abertas demais pelo fato de ser mais larga na parte debaixo, quem anda de Harley e afins sabe bem o que estou dizendo, ou não...

Hoje, 7°C no Bairro Ipanema, A Maxsym sentiu o frio e só pegou na segunda batida, e com o corpo mais relaxado, nossa, que buraqueira infernal, minha rua é de pedra largada, nem sei como chamar o calçamento das ruas de pedra de Porto Alegre, Não creio que exista essa meleca destruidora de carros e motos em qualquer outra parte do mundo, um calçamento de paralelepípedos é asfalto perto dessa nojeira. Mas é o que temos, e o pescoço já reclamou, não sei o que é, mas é uma cabrita furiosa, Não sei se os pneus estão cheios demais, se a suspensão está dura demais, sei que é difícil manter-se sobre ela. Em Portugal, fonte da maioria das informações que obtive sobre a Maxsym, como exemplo, as ruas são muito bem conservadas e não há o que falar sobre esse detalhe de maus calçamentos, nossa realidade é outra, mesmo o asfalto, de tão mau conservado, é traiçoeiro para uma scooter, nossas ruas, de fato e de direito foram feitas para motocicletas de trilha ou trial.
Ao contrario das motos altas tipo minha Teneré, em que você fica apoiado em um triangulo formado pelas pernas e pelo assento (ou bunda mesmo) e parte dos impactos são absorvidos nas pedaleiras, na Scooter as pernas repousam sem resistência à frente e a sua bunda recebe todos os impactos.

Mas, no pouco de "liso" que andei, é o mesmo que estar sentado em minha mesa no escritório.


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